Pra que serve?

Outro dia numa dessas manhãs tediosas (já entreguei minha dissertação, não venham me criticar)eu vi no facebook de uma amiga um comentário o sobre o amor. Ahhh o amor, esse negócio que te obrigam a ter pra não enlouquecer. A sociedade, os amigos, os parentes, as pessoas obrigam-se (e obrigam-te junto) a ter esta inexplicável "coisa" alegando ser muito importante sem nunca nem pararem pra pensar em seu significado. Mas poucas as definições me satisfizeram tanto quanto essa que um dia li numa nota dessas revista baratas de banca de jornal: "o amor é como whisky paraguaio, quanto maior a dose, maior a dor de cabeça". Verdade! Quem ama tem dor de cabeça, nem que seja de chifre, ou simplesmente por preocupação com o outro. Eu mal consigo lidar com meus próprios problemas, mal consigo ter um caso amoroso comigo mesma, imagina colocar uma pessoa em minha vida. Não sei amar pela metade, não sei gostar só um pouco, me doar só um tiquinho, meio amor não é amor, por isso pelo menos pra mim, hoje, amar significa procurar "sarna pra coçar". 
Retruquei a importância com a tal frase que li na revista, e na réplica ela respondeu que não devíamos ter medo de arriscar. Não??!!! Não estou bem certa disso, preciso da definição científica de medo (reação hormonal natural pra proteger seu corpo de uma situação de risco seja preparando-o para o ataque ou para a fuga) e de uma escala que estabeleça a gradação de risco em se envolver com alguém. Tudo bem correr alguns riscos na vida pra torna-la mas apimentada, mas vamos com calma que o santo é de barro. Ao correr riscos moderados deve-se levar em consideração um estudo de impacto e uma análise estatísticas que utilize de métodos e apresentação de acordo com os certificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Exageros a parte, eu não me envolvo em relacionamentos fúteis e sem futuro pelo mesmo motivo que não me atiro de cabeça em uma piscina antes de verificar sem tem água: lógica.  

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