Mulher louca



Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar o "The big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais...
Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo?
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então... Também é louca. E fascinante.
Nossa insanidade tem nome: Vontade de viver até a última gota. Só as cansadas é que recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada?
Você vai concordar comigo:
SÓ SENDO LOUCA DE PEDRA!
Martha Medeiros

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