Não à Divisão do Pará. Por quê?

Acho o argumento político muito fraco para impedir a criação de outros dois novos estados(Tapajós e Carajás). Contudo, não é o único. Que provas há de que há de que divisão trará melhores condições de vida pra população? E a que preço? Para os que citam o estados de Tocantins e MS, somente em Tocantins, a título de exemplo, houve aumento do desmatamento de 800%. Que tipo de desenvolvimento bem-sucedido é esse? Se houver a divisão, quanto da AMAZÔNIA desaparecerá em nome deste Desenvolvimento? Quais atividades serão as mais desenvolvidas neste processo: Soja, pecuária e Mineração?(todas atividades de forte impacto ambiental) Que tipo de Desenvolvimento NÓS queremos? Mas acima de tudo antes do plebiscito, espero que as pessoas se perguntem: Que tipo de Desenvolvimento NÓS realmente PRECISAMOS? 

Mas se ainda assim não se convenceu, fora a questão da imensa perda da biodiversidade(argumento ambiental e que eu considero mais relevante) há pelo menos mais 9 razões pra dizer NÃO a divisão:

1.     As regiões de Carajás e Tapajós vão perder investimentos sociais. O dinheiro que hoje é destinado a saúde, educação, segurança e infraestrutura será usado para custear a máquina administrativa. Os 1,7 milhão de habitantes do Tapajós e os 1,4 milhão de habitantes do Carajás não serão atendidos nas necessidades básicas.
2.     A Divisão aumenta as despesas e os novos estados empobrecem. O PIB já baixo será usado para o funcionamento do novo estado. Será preciso investir na criação de um governo estadual, uma assembléia legislativa, um TJE, um MPE, um TCE, um TCM e outros cargos.
3.     A Falência do Pará. O estado perde maior parte de sua receita mais permanece com 78 municípios e 4,6 milhões de habitantes.
4.   Royaties da Mineração para poucos. Os estados do Pará e Tapajós ficarão de fora da maior parte dos investimentos da mineração, que beneficiará uma região com apenas 1,4 milhão de habitantes.
5.     Impostos mais altos. A nova situação fiscal nos estados do Pará, Tapajós e Carajás vai afastar as chances de novos negócios em todas as regiões.
6.     Todos perdem investimentos. Indústrias da região de Carajás terão sua carga tributária aumentada para exportar pelos portos de Vila do Conde, Espadarte ou de Itaqui, impedindo o crescimento do ramo.
7.     Energia mais cara ainda.  A produção de Tucuruí poderá chegar mais cara nas casas da população dos novos estados.
8.     Estagnação da economia O PIB paraense acumulou um crescimento de 160% nos últimos 15 anos, bem acima da taxa brasileira. Divididos, os três estados sofreriam redução e entrariam em crise econômica.
9.     Desemprego. Uma das principais consequências da redução do PIB, alta nos impostos e crise econômica será  aumento do desemprego, causando o sofrimento de famílias tanto na Região Metropolitana de Belém, quanto em Marabá, Altamira ou Santarém.

Isso é o que todo o povo paraense perde com a divisão.
Por isso diga NÃO!
O Pará inteiro é mais forte!

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