Entendendo estrelas

Amor só se constrói em base sólida, caso contrário podemos chamar de qualquer outra coisa menos de amor. Não é viável a existência de amor onde não há confiança, tão certo quanto o fogo precisa de oxigênio, mas como haver confiança onde sempre houve mentiras? Embora os conceitos de fidelidade e lealdade as vezes se confundam para a maioria das pessoa,  para um relacionamento funcionar apenas a lealdade é primordial, pois na fidelidade (masculina em especial) não acredito mais há alguns anos. Aprendi a ser flexível, mas até que ponto devemos nos curvar as condições e aceita-las sem questionar? É evidente como algumas pessoas não conseguem ter amor por alguém que não a si próprias, envolvem-se  numa relação atrás da outra apenas por medo, medo de estar só, medo de ouvir os fantasmas da própria voz, covardia é a palavra-chave. E por isso não há respeito pelos parceiros, e estes, por sua vez, se deixam iludir e são levados pela preguiça de acreditar que existe algo melhor. Sim, preguiça! A não ser que você tenha 15 anos não se usa mais a palavra inocência, ou é preguiça ou burrice mesmo. Passei um longo tempo tentando superar mentiras e descobri um pouco tarde que não se supera esse tipo de coisa, ou se aceita ou não, pois superar não é possível. Demorei a entender que não conseguiria aceitar, não por não querer, mas por simplesmente não estar pronta para abrir mão das fantasias tolas sobre o amor que eu ainda tenho. Quero mante-las, quero guarda-las, pois elas fazem a espera de alguém realmente especial menos dolorosa. E se engana quem pensa que sou uma romantica inveterada, gosto de praticidade mas não quero perder o charme. Afinal sou a sonhadora mais realista que conheço, tentando entender até mesmo o que eu não posso tocar. 

"Todo o Amorque houver nesta vida
E alguma Trocado pra dar garantia" 

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