Argentina do meu coração.

Estive na Argentina recentemente e, honestamente, achei o povo muito caloroso e o país lindo. Apesar de uns problemas que tive como a perda da minha máquina fotográfica e cobranças indevidas por parte do Hostel onde eu estava, tudo correu na maior tranquilidade e pretendo um dia voltar, pois ficou aquele gostinho de "quero mais". A viagem de ida não foi tão cansativa quanto a de volta, mas apenas a partir do terceiro dia em Buenos Aires, consegui sair de verdade para conhecer a cidade. 
Agora eu não tenho dúvidas de que o Brasil definitivamente dominou a Argentina. Aquela conhecida rixa existente entre Brasil e Argentina pelo visto é só por parte dos brasileiros, pois me pareceu que os hermanos tem grande simpatia por seus vizinhos (ou pelo menos pelas vizinhas, rs*). 
Tive poucas oportunidades de conhecer a noite em Buenos Aires, o que aconteceu só umas duas ou três vezes. Mas toda vez que começava a paquerar alguém, dar umas piscadas, jogar o cabelo(charme de mulher), descobria depois que era brasileiro. Acho que temos imãs. Talvez os morenos me atraíssem mais que os branquelos, mesmo sem eu saber que eram brasileiros. 
O povo argentino de um forma geral é muito educado e trata bem o estrangeiros (obviamente gostam do dinheiro que deixamos lá). A cidade de Buenos Aires é organizada e passa a sensação de segurança pois em cada esquina existe um carro de polícia. Em todos os pontos turísticos há atendentes que falam inglês e português, e é muito fácil tropeçar em um brasileiro pelas ruas. 
O clima é quente, e hoje me perguntaram por que voltei mais bronzeada do que quando parti. É vero, a cidade é quente e seca nesta época do ano. Vi turistas de outros países sofrendo com o calor que é muito parecido com o de Belém. A comida não tem nada muito exótico mas eu recomendo experimentar a Parrillada e depois apreciar um Fernet com coca cola. ( este ultimo não me agradou o paladar mas o que vale é experimentar e conhecer). 
A proximidade de Buenos Aires à cidade de Colônia (Patrimônio Histórico da Humanidade) no Uruguai, me despertou o interesse em ir conhecer, saímos cedo do Hostel e fomos de barco pelo rio Uruguai, que faz a divisa entre as duas cidades. Mas esta é um conversa para outro post. 
Voltando à Argentina, de todos os passeios que fiz, quatro paradas foram particularmente especiais: 
1. Museu de Eva Peron: tudo bem: museu é museu. Tudo igual sempre. Certo? Errado. Este museu conta a história de Eva Peron, mulher de luta e com uma história de vida no mínimo apaixonante. Sai aos prantos do museu que exibe fotos, vídeos e discursos de Eva Peron, seus amores e suas batalhas. O ambiente nostálgico à meia luz, com exibição de vários curtas em preto e branco ajuda a criar o clima ideal para nos apaixonarmos por essa mulher. Já conhecia a história dela e sua importância política para a Argentina mas o museu mostra tudo numa apresentação tão romântica que é impossível não chorar e se apaixonar. A visita me havia sido recomendada por uma turista americana perdida, que não falava espanhol e estava tendo dificuldades em se comunicar com o taxista, então, parei para ajuda-la com o meu Inglês a La Portunhol e juntas fomos à Caminito. Próximo ponto que recomendo. 
2. Caminito: Caminito é uma viela de poucos metros que pode ser percorrida toda em menos de 15 minutos. Mas apreciar as cores das casas e a sensualidade contagiante do tango que se escuta em cada esquina me tomaram uma tarde inteira. Almocei em caminito apreciando um espetáculo oferecido pelo restaurante de um casal de dançarinos. Hipnotizante. É parada obrigatória de turistas. Só não recomento comer as pastas (massas) oferecidas por nenhum lugar, não são a especialidade do País. 
3. Zoo Lujan: Ah este ponto eu tenho que destacar, pois de todos os passeios, foi o que me deixou mais eufórica. Neste zoo temos a oportunidade de entrar nas jaulas do animais e dar mamadeira e beijinhos nos leões. Foi a primeira vez que toquei um elefante e dei comida na boca de camelos. Tudo, claro, com muita segurança e observado de perto pelo tratador. Mas é emocionante ver como uma leoa pode ser mansinha como um gatinho, só tive problemas quando ela começou a querer brincar de dar mordidinhas, me furou a calça comprida. Não me machuquei. Neste zoo nunca teve um único acidente desde a sua fundação. Vale a pena conferir. O zoo tem um ar de fazenda e é possível acampar no lugar pagando uma taxa. Apesar de ficar um pouco distante de Buenos Aires ( em média 1:30h de viagem) é local que vale a pena incluir no roteiro. 
4. Skydive: Aproveitei para fazer na Argentina algo que tenho o oportunidade de fazer em Belém mas o preço me sai muito mais salgado. Então lá, por menos de 900 pesos argentinos (algo em torno de 420 reais) saltei de paraquedas. Gostaria de lembrar o nome da cidade, que também fica nos arredores de Buenos Aires (cerca de 3 horas de viagem) mas não consigo e eu tinha várias fotos da cidade que estavam na máquina fotográfica que eu perdi. Fiz o salto com direito a fotofilmagem gravado em um cd dado pela empresa skydive, o que foi um alívio pois ainda tenho o registo desta aventura. Para os amantes de esportes radicais, vale a pena aproveitar. 
Então é isso. Apesar deste pontos que destaquei o país é lindo e pretendo voltar desta vez para conhecer a patagônia e Bariloche. Até o próximo post. 








Adivinha quem voltou para o Brasil como co-piloto? rsrsrsrs 

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